Felix no Exterior
Uma breve jornada em busca do autoconhecimento
São Paulo

domingo, 30 de março de 2014
Sweet Heart...I´m Back!
Caro Leitor,
Após anos sem uma atualização se quer eu finalmente decidi voltar a escrever em meu BLOG.
Dentro dos diversos motivos que me convenceram a retomar meu BLOG estão dois: inúmeros pedidos de leitores como você; e a minha esposa (irei comentar em mais detalhes abaixo e POST futuros).
Fiquei surpreso com a quantidade de leitores que acessaram meu BLOG durante minha ausência. Além disso, da quantidade de pedidos sobre dicas de como viver na Austrália, Argentina e outros países dos quais passei (Ex.: Uruguai, Chile, Escócia, Inglaterra, Itália entre outros).
Outro fator importante é que, durante minhas viagens mundo a fora foi que conheci minha esposa Jess (Argentina realmente é um lugar maravilhoso). Logo, acho importante compartilhar as mudanças em minha vida após embarcar naquele voo para Melbourne em Janeiro de 2010 e que levou 32 horas para chegar lá.
É engraçado relembrar isso, pois parece que foi a muitos anos atrás, como se décadas passassem diante de meus olhos. Mas foram apenas 4 anos atrás e MUITA coisa aconteceu desde então.
Okay, vamos fazer um rápido flash back. Como escrevi acima viajei para a Melbourne em Janeiro de 2010 com intuito de aprimorar meu inglês, fazer amigos, ter vivência no exterior, participar de um curso de negócios e etc. Ou seja, tudo que um jovem de 20 anos de classe média desejava.
Foram 7 maravilhosos meses na Australia, pois após concluir meu curso de 6 meses viajei pelo país como mochileiro (o que tornou-se um hobby depois).
Vi lugares deslumbrantes, como the Outback, e toda a costa leste Australiana. Também conheci e reencontrei amigos durante o mochilão e inclusive meu um grande amigo e que seira meu 'best man ' anos mais tarde, Marco Edoardo Massa.
Confesso que estou me sentindo muito saudosista ao escrever esse post.
Ao terminar minha viagem em Sidney, embarquei para a Buenos Aires na adorável Argentina. Fui para lá sem falar uma palavra se quer em espanhol e com meu cérebro todo "programado" em inglês.
Carregava em meu bolso um livro de "aprenda espanhol em 24 horas" que li durante o voo e que não me ajudou em nada. Desculpe Marco, mas é verdade (Marco havia me dado esse livro ao se despedirmos)!
Me lembro que foram 6 meses muito intensos, diferentes dos 6 meses vividos na Austrália. Como todo o respeito cara leitor, mas posso dizer com propriedade que viver e fazer mochilão na Australia é para crianças se comparado com outros países como Argentina, Chile, Bolívia e Uruguai.
O choque foi tão grande que quando cheguei em Buenos Aires passei 3 dias direto trancafiado e dormindo no hostel com uma baita depressão! Okay, mal eu sabia que a depressão seria muito maior ao regressar ao Brasil. Sério! Passei 3 meses literalmente vivendo no sofá do meu pai.
Bom durante minha estada na Argentina, aprendi a falar, viver e comer como um típico porteño. Além disso, revi amigos como Marco, a Carlinha que foi minha colega de classe no curso de inglês na Australia, conheci e minha futura esposa Jess (confesso que foi amor a primeira vista, porém ambos estávamos em conflitos como nossos relacionamentos passados e decidimos ser apenas bons amigos! Foi bom, porque anos depois vimos que nossos sentimentos um pelo outro era mais amplo do que amizade apenas!) e outras paixões que quase destruíram minha vida (Ó escocesinha danada! Me colocou galho, partiu meu coração e não me deixou um puto no bolso!).
Em Janeiro de 2011 retornei ao Brasil, muito diferente daquele garoto que embarcou 1 ano atrás. As coisas e as pessoas aqui também estavam muito diferentes. Perdi amigos, me afastei de alguns familiares, tive que me reinventar como homem e profissional. Foi outro processo de aprendizado muito difícil, lento e doloroso.
Fiz carreira em um empresa importante, fiz outras viagens extraordinárias, me apaixonei loucamente por alguém que não merecia meu amor, iniciei uma POS gradução, montei um negócio com amigos, me casei com minha melhor amiga, enfrentamos um tumor cerebral juntos e agora buscamos estabilidade em nossas vidas.
Porém como diz um ditado chinês: "Cada etapa alcançada na vida é uma preparação para a seguinte".
Resumindo, muitas coisas acontecerem nesse meio tempo. Desde que eu regressei ao Brasil e irei compartilha todas elas como você! Peço porém que, tenha calma pois ainda não tenho em mente um plano de como vou fazer isso (ex.: ordem cronológica? Assunto mais emergente?) Todavia, tenha a certeza de uma coisa. Irei compartilhar minha experiência de vida contigo. Quem sabe assim poderei ajudá-lo de alguma forma.
Até o próximo post!
Diego F dos Santos
terça-feira, 16 de novembro de 2010
who am I?

Caro Leitor.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Por siempre Nestor & Fuerza Cristina!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Coisas boas em Buenos Aires
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Update!
Casa Nova Hermano!
Caro Leitor.
A vida aqui em Buenos Aires vai de vento e polpa! Consegui achar um lugar pra morar perto da escola. Um albergue onde acredito que tereis condicoes de viver aqui nos proximos meses. O ambiente parece ser tranquilo. Trata-se de um quarto simples com duas camas, uma mesa, um guarda-roupas e um criado mudo. E ainda tem janela! Risos.
Cozinha coletiva, sala de tv e jogos, banheiro e etc. O padrão de um hostel. Além disso comecei a frequentar as aulas de espanhol o que vem me ajudando bastante a me comunicar melhor por aqui. Agora posso dizer que tenho uma base de espanhol para perguntar e se informar. Estava muito cru quando cheguei aqui. Um outra coisa que estou a fazer é tentando associar meus conhecimentos em Ingles aos do espanhol para nao esquecer o ingles de forma alguma. Toda a gramática, forma de elaborar sentenças, conversaçao e vocabulário.Estou evitando definitivamente o portugues, pelo menos por enquanto.
Minha sala é pequena, contém eu, a Marina da Alemanha e o Alex do Brasil. Como havia dito antes brasileiro aqui em Buenos Aires é o que não falta. Porém ambos estão de passagem rápida, duas semanas.Além do mais, percebo a facilidade que ambos tem para aprender a lingua. A Marina por ter estudado anos antes e o Alex por esta falando sempre em Portugues. Querendo ou não a similiariedade entre ambas as linguas é grande.
Quando falo o pessoal acha que é brincadeira, mas esses 7 meses que passei sem falar portugues com constancia estao dificultando as coisas agora com o espanhol. Vou demorar mais tempo mesmo para aprimorar minhas habilidades nisso.
Com Alex já fizemos varios tours pela cidade. O que tem cido bacana, pois desde o Marco da Italia no tinha nenhum companheiro para mochilar. Antes de encontrar com o Alex, havia visitado o cemiterio da Recoleta perto daqui. Trata-se de um lugar famoso, pois contém tumulos de muitas personalidades importantes na história Argentina. Estou postando algumas fotos, confiram no final.
Estou levantando informacoes para mochilar em BA, digo visitar um deserto de Sal que tem no meio do pais. Assim que tiver mais informacoes irei publicar. Alem do mais irei mochilar para os lados do Uruguay, tem um ferry que te leva daqui de BA em Puerto Madero até lá. Estarei fazendo essas viagens mais adiante quando sentir mais confianca em meu Espanhol. Acredito que irei aproveitar mais.
Fico por aqui.
Forte abraco e fiquem com Deus.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Argentina, Buenos Aires.
2 de Agosto de 2010.
Caro Leitor.
Apos ter embarcado no voo em Sydney com destino a Buenos Aires e passar 13 horas dentro dele finalmente cheguei a terra do Alfajor. Passei pela imigracao e já tive dificuldades com o espanhol logo de cara. Nao conseguir entender o que o fiscal estava me perguntando (ele estava perguntando se eu estaria em BA a tourismo ou negocio), tive de pedir para falar em ingles.
Emfim, peguei minha mala, troquei alguns dolares (1 pra 3, estou rico) e quanso estava contente ao deixar o aeroporto tive de colocar minhas malas nos detectores de metais – novamente. Como tinha alguns eletronicos comigo estava um pouco nervoso, entao fui atras do cara que tinha mais malas – que por sinal era brasiliero – pois sempre dá problema.
Okay, passado o ultimo detector de metais fui direto para fora do aeroporto e já pude sentir o friozinho que fazia (10 graus). Fui abordado por um taxista que me ofereceu uma corrida até a cidade.Conversa vai e vem me vejo dentro do taxi saindo do aeroporto quando pergunto; `Cuanto cuesta?` e ele me responde; `Ar$ 300` ai eu disse; `Quiero salir agora!`. E comecei a discutir com outro taxista o preco do taxi. Consegui reduzir para AR$ 128, mesmo assim acho um absurdo de caro entao, voltei para o aeroporto e perguntei no balcao de informacao que onibus deveria pegar para ir para o centro. Eles me indicaracao um que paguei AR$ 45 dolares. Grande diferenca , nao?
Minutos depois tinha chego no centro de BA. Confesso que fiquei, mais uma vez chocado, pois a primeira foi com o espanhol que estou tendo dificuldade de entender (consigo entender os Simpsons em espanhol mas nao um argentino) a segunda foi a cidade. Totalmente diferente da realidade que estava acostumado em Melbourne. Tive a impressao de que tudo estava mais sujo, velho, predios todos iguais, digo com a mesma arquetetura, muita gente nas ruas, e muita gente vivendo nas ruas. Muitos caminhoes velhos, grande e sujos pelas ruas, os carros de modelos antigos. Pareceu Sao Paulo na decada de 80 quando passavamos pelas constantes crises economicas.
Desci do onibus no centro, peguei algumas informacoes e decidi ir de metro ate a rua aonde iria procurar acomodacao. Quando finalmente chego ao subte (metro aqui) me deparo com um visao forte e muito diferente, mais uma vez do que estava acostumado, com corredores estreitos, sujos, cheios de pessoas e sem tracos de manutencao. Foi essa a primeira impressao que tive do metro argentino. Sem falar que remeti a um filme noir. Porem o metro deles tem muitas estacoes e é baratissimo o que torna o Brasileiro uma vergonha.
Apos fazer alguns baldiacoes finalmente chego na estacao certa, porem muito longe de meu objetivo. Mais uma vez antes alguns bons quilometros com 23 kilos nas costas e 6 na frente. Quando cheguei ao meu destino, nao escolhi muito o hostel nao. O primeiro que vi entrei e gostei. Caro, mas bacana. O hostel se chama A PARADA e esta situado na Av Rivadavia.
Deixei as coisas lá e fui direto procurar a escola – estava muito cansado pois nao havia dormido no aviao e o fuso estava fazendo um forte efeito sobre mim. Fechei a escola e, em seguida, fui procurar alguns lugares para morar. De acordo com a indicacao da escola.
Apos isso dei uma circulada por BA para tentar mentalizar aonde estava. Procurei um restaurante bacana pra comer arroz e feijao e nao encontrei e o que encontrei era caro demais. Entao, acabei comprando um snack e fui direto para a cama de tao cansado que estava.
As espectivas sobre BA sao muito boas. Mesmo tendo muitas dificuldades de compreender o espanhol daqui estou me esforcando. Assisto programas de TV em espanhol, comprei alguns livros e estou montando algumas sentencas basicas. Confesso que sinto mais confianca em falar em ingles do que em espanhol ou em portugues – que honestamente está horrivel. Durante a matricula do curso encontrei um cara da New Zealand o que me deixou muito contente em saber, pois meu ingles nao ira morrer – terei alguem para conversar fora das aulas de espanhol.
A regra é basicamente a mesma quando nos mudamos para um outro pais afim de aprender a lingua. Procurar escola, lugar pra morar, andar pelos arredores para se localizar, estar sempre atendo com a criminalidade ou ameacas similares, estar em contato com nativos, ver TV, escutar radio, ler livros e comprar um celular para poder se comunicar.
Ate a proxima pessoal e fiquem com Deus,