São Paulo

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sábado, 31 de julho de 2010

Pe na Estrada: Airlie Beach (Whitsunday)


Caro Leitor.

Sera com um enorme prazer que irei descrever minha `hospedagem` em Airlie Beach, portal de entrada pra as magnificas ilhas de Whitsunday. Vindo de Townsville com o Marco, Italiano nato de Roma, chegamos pela manha na cidade. Como a velha rotina diz, procurar lugar pra ficar, apos isso fazer o check-in no tour ou procurar um p/ o dia seguinte.

O tour que fiz foram tres dias navegando pelo arquipelogo de Whitsundays em um barco relativamente pequeno (capacidade de 13 pessoas) com duas velas (A main seal e a Head seal).Durante esses tres dias, tive um short course de sailing, mergulhei com e sem cilindro tambem. Como disse anteriormente estou ficando viciado em mergulho com cilindro.

O Marco nao tinha tanto tempo disponivel, entao ele optou por um tour de um dia. Naquela noite me Airlie fizemos um breve tour pela cidadezinha (era muito pequena mesmo) e, é claro, acabamos a noite fazendo um baita de um churrasco so que dessa vez na Lagoon perto da praia. Um ponto que quero ressaltar é que as coisas em Airlie Beach sao relativamente caras. Talvez pelo fato do mercado ser um pouco afastado do centro, os mercados menores `exploram` os turistas.

No dia seguinte, peguei o barco em direcao ao Whitsunday. Mas antes conhecam a tripulacao; David from Scotland, Cecilia from Swiss, Annie e Sarah from Suiça, um grupo de 8 franceses e o unico brasileiro fazendo presenca. O primeiro dia fui nublado e frio, o sol decidiu aparecer apenas no final do dia. Mas como fiz o diving no primeiro dia, isso nao influenciou muito. Foi muito bacana poder ver parte da Great Barrier Reef novamente, porem continuo preferindo Cairns, pois esta mais conservada. O grande diferencial dessa vez foi que o numero de peixes eram incrivelmente maior e alguns casos eles nadam com voce, pois nao o temem.

Dormir no barco tambem nao foi facil nessas duas noites, pois como tudo era muito `preciso` pra nao dizer `apertado` a cama que fiquei era semelhante a um caixao. Se levantasse muito a cabeca acertava a cama de cima.Okay, minha cabeca é um pouco avantajada, tenho que assumir isso. Risos.

Tomar banho. Mais uma vez tenho que dizer que, para Backpackers banho é luxo. É isso mesmo, passei tres dias sem tomar um banho ou saber o que é isso. A grande vantangem era que quando entrava no oceano estava tao fedido que espantava até os sharks! Brincadeira, mas meu cabelo estava duro de tao sujo! No caso do banho, o barco nao comportava tomar uma ducha pois era muito pequeno e poderiamos esgotar o reservatorio de agua, entao já viu.

Chegamos nas ilhas de Whitsunday no dia seguinte, apos um churrasco no barco. Isso mesmo o Aussie Barco tinha um barbecue instalada na parte de tras. Nunca vi e, ouso dizer que talvez, nunca irei ver algo como Whitsunday denovo. Uma areia tao, tao, tao, tao, tao, tao, mas tao branca que lhe obriga a contrar os olhos de tao brilhante, combinado com um oceano de agua cristalina e azulada tem-se a visao de se estar em uma praia estremamente paradisiaca. Cheque nas fotos.

Uma das coisas que me lembro com constancia era agradecer a Deus contantemente por poder presenciar algo tao maravilhoso como aquilo. Uau!

Em fim, estamos primeiramente em um ponto de vista aonde era possivel ter uma visao paronamica de toda a praia (chamada aqui de Whitehaven). Apos dezenas de fotos fomos para a praia, correndo de tanta empolgacao.

Os guias lhe orientam nao entrar na agua, pois existem alguns animais perigosos incluindo Jellyfish (agua viva). Mas uma vez em que voce se depara com esse lugar é impossivel nao entrar, poderia ter ate ameaca de tubarao que eu daria um belo de um mergulho! Okay, o fato de ser brasileiro tambem contribuiu. Risos.

Resumindo, brasiliero e franceses entraram nas aguas geladas de whitsunday. Passamos o resto da tarde lá e, em um dos pontos era possivel se deparar com algumas arraias. Confira a foto tambem.

No final do dia, fomos `resgatados` pelo barco e fomos fazer um mergulho proximo dali. A ultima noite no barco foi regada de cantigas de marujos. Dia seguinte, mergulho pela manha, almoco, mergulho pela tarde e retorno pra a maior ilha de Whitsunday, Australia.

Nessa noite, reencontramos o pessoal (apos um maravilhoso banho de 30 minutos!) em um pub no centro de Airlie Beach. Apos um longo bate-papo voltei para o hostel, pois no dia seguinte tinha destino marcado para Hervey Bay conferir a maior ilha de Areia da Australia, Fraser Island.

Dentre as conclusoes que tirei dessa viagem foi que, seasickness (mal estar provocado pelo movimento do barco) é passageiro. Depois de um tempo `vivendo` no barco voce fica com `landsickness` (mas estar provocado pelo NAO movimento da terra). Mais uma vez fiz grandes amigos, em especial Omar da Franca, um cara que mostrou-me que minha tese nao está erra, onde creio que nao importa a sua origem ou sua crenca, pesssoas sao pessoas, muitas pessoas de religiao ou paises diferentes possui principios e valores semelhantes ao seu. Foi aonde me identidiquei com esse Muslim da Franca.

Esse é o Oma. Ele estava um pouco de saco cheio do sol. O que voce acha?

Fantastico, nao é?

Nao, nao é uma propaganda de tv! Mas que o plano de fundo é bonito isso é!

Hum... Acho que nao é necessario!
Preciso falar?

A galerinha toda reunida.

As meninas da Suica.

Tirei essa foto a noite quando chovia.

Dentro do barco, muito maneiro por sinal.

O Cais aonde peguei o barco.

Mais uma vez, fiquem todos voces com Deus nao importanto no que acreditam, ou nao.

Pe na Estrada: Townsville (Magnetic Island)


Caro Leitor.

Apos ter deixado Cairns, em 5 horas mal dormidas no onibus fui chegar em Townsville. Porta de entrada para a fantastica ilha de Magnetic. Para acessar a ilha é nessario pegar um Ferry (barco de transporte de medio porte). Enquanto estava esperando o port abrir tive contato com uma figuraça chamado Marco Massa (nao se preocupa, nao tem nem parentesco com o Felipe Massa da F1). Esse sujeito engracado vem da Italy, morou um tempo na England e esta aqui na Australia a passeio (ele esta fazendo uma viagem pelo mundo).

Conversa vai, conversa vem fomos juntos ate Magnetic Island , achar um lugar pra dormir e explorar a ilha. Mais uma vez comecamos com o pe esquerdo, pois assim que chegamos na ilha perdemos o onibus que levava ao outro lado da ilha, aonde se encontrava a acomodacao. Sem problemas, nos dirigimos ate um cafe no port e tive a oportunidade de ver um italiano apreciar e analisar o café da loja.

Segundo ele, foi o primeiro cafe preto (Short black aqui) `descente` que ele teve na Australia. Nesse ponto tenho de concordar com ele, pois o cafe da Australia é muito ruim. Parece agua suja. Em fim, pegamos o onibus, chegamos ao Backpacker e fomos ate a praia mais proximos. Quando nos deparamos com uma bela praia, porem deserta (com excecao de uma holandesa tomando um banho de sol - Sunbathing) a pergunta foi inevitavel; E agora o que vamos fazer aqui durante um dia inteiro?

A holandesa (Seu nome é Olie) comecou a dar risa, pois imagina dois caras (um brasileiro e o outro italiano), atrapalhados, olhando um mapa gigantesco da ilha tentando se achar, o italiano me saca uma bussola (compass) e comeca a querer calcular o tempo que iriamos levar pra chegar nas outras praias e etc. Pareciamos dois retardados.

Porem a Olie, veio ate nos e sugeriu algo bacana. Alugar um carro (4X4 Huh-hu) e desbravar a ilha por um dia. Great! Voltamos ao Backpacker aluguamos um 4WD por 50$ a diaria e comecamos a desbravar a ilha. De inicio Olie foi dirigindo (pra nao dizer que homem é magista demos uma oportunidade a ela). Visitamos lugares fantasticos como o forte, a reserva dos Coalas e etc. Porem quando o Marco comecou a dirigir foi que a aventura realmente comecou, pois ele constantemente pegava a faixa da `contra-mao` pensando que estava na italia.

No meio da tarde, encontramos um cafe e decidimos almocar. Tive uma surpresa agradavel, pois encontrei uma brasileira trabalhando no cafe com seu marido italiano. Ela costumva ser gaucha, como ela mesmo disse, e estava morando na ilha a 7 anos. E, é claro, nao pensa mais em voltar pro Brasil. Mais uma vez, mundinho pequeno!

Emfim, no final do dia deixamos a Olie no port (ela tinha de voltar pra Townsville, reabastecemos o carro (menos de $2, incrivel!), devolvemos e pegamos um onibus ate o centro da cidade para comer uma comindinha da indonesia. Estava gostosa pra caramba! Terminamos a noite assisitindo uma corrida de sapos (o Marco, pois eu estava esperando o onibus, pois se perdessemos JA ERA) onde o pessoal apostava grana alta, tipo $50 dolares. Fala serio!

Dorminos em um alberque que tinha uns chales bacanas. Como os chales ficam no meio do mato, durante a noite era possivel escutar alguns animais caminhando ao redor do chale.

No dia posterior, acordamos cedo, empacotamos tudo e colocamos o pe na estrada. Destino; voltar pra Townsville. Iriamos passar o dia lá, pois durante a madrugada tinhamos que pegar o onibus para Airlie Beach.

Quando voltamos para Townsville, nos deparamos com um evento de corrida de carros denominado V8. Isso gerou certa aflicao no Marco, pois ele nao tinha booking para ficar na cidade. Todavia, como eu havia reservado um backpacker com antecedencia fomos dar uma olhada. O problema era que o backpacker ficava do outro lado do centro da cidade. Pao-duros que somos, decidimos ir andando debaixo do sol forte. Quando chegamos la estamos mortos de cansaco. Jogamos literalmente nossas coisas no quarto e voltamos ao centro de townsville ter uma lunch e visitar alguns pontos turisticos. Apos visitarmos o mercado, ter comprado alguns paes e frios e feito uns sandwiches maneiros, fomos escalar o Anzac Hill.

Foi uma das escaladas mais dificies que fiz, pois além de ser um pico alto estava relativamente quente aquele dia. Demoramos cerca de 2 horas pra subir e 1 e meia para descer. A vista,porem, compensou o enorme esforco que fizemos. Confira nas fotos postadas.

Foi possivel tambem, ver o circuito aonde estava acontecendo o evento de corrida V8. O barulho era tao ensudercedor que do topo do Anzac Hill podiamos escutar o ruido dos carros.

Ao final do dia, voltamos para o centro da cidade e fomos andar pela orla da cidade. Passamos a tardezinha desfrutando o sol e a praia, fomos ao mercado, compramos algumas carnes e paes e fizemos um barbecue na orla (havia algumas churrasqueiras disponiveis).

Voltando ao alberque, descassamos algumas horas e pegamos o onibus para Airlie Beach. Caso queira saber, caro leitor, nao tomamos banho. Vida de backpacker nao permite certos luxos, algumas vezes é dormir ou tomar banho, comer ou refrescar-se. Vai pensando que é brincadeira, vai!

Antes de encerrar, cabe dizer uma coisa interessante queaconteceu durante minha trip in Magnetic Island. Durante a viagem estava conversando com Olie sobre Melbourne, pois ela estaria indo pra lá, dando algumas dicas sobre a cidade. Ao final da conversa lembrei que havia um ticket de 10 viagens que nao usei quando estava lá, saquei minha cartei e dei o ticket a ela. Foi engracado ver a espressao de felicidade em sua face, parecia que ela tinha ganhado na loteria. Em troca, elame deu um ticket diario do transporte em Magnetic Island, que usei a noite para ir no centro pra jantar. Resumindo, uma boa acao sem qualquer intecao pre-progamada gerou outra boa acao. E essa camaradagem que ocorreu entre eu e a Olie devia existir com mais frequencia entre todos nos, quem sabe assim nossa vida nao seria muito melhor.

Vejo voces em Airlie Beach.

A noite em Townsville terminou em churrasco italiano!

A praia em Townsville nao era tao bonita quanto a de Magnetic, mas deu pra pegar uma cor!

A vista do Hill. Puta merda é lindo, mas deu trabalho chegar lá!

Essa foto tiramos em Magnetic no Restaurante existe uma linha que separa os fumantes dos nao fumantes. O Marco decidiu registrar isso!


Olie, Marco e Eu no forte em Magnetic Is.


A vista do forte. Sem comentarios né!

Olha um Koala! E está acordado!

Mais uma bela vista.

A praia que encontramos a Olie.

O amanhecer em Magnetic. Sem palavras!

Fiquem todos com Deus,

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pe na Estrada: Cairns PARTE 4


Okay, a viagem em Cape Tribuation me deixou esgotado. Pois foi um dia corrido. Como estava precisando `relaxar` fui para em uma ilha (sugestao de meu grande amigo Joel em Melbourne) chamada Dunk Island.

Trata-se de uma pequena ilha proxima de Mission Beach que tem um resort completo (Academia, aeroporto, parque aquaticos, quadras poliesportiva e etc.). Confesso que so descobri isso quando cheguei la. Pois estava pensando que seria similia a Fitzroy Island. Tive de pagar um adicional de $40 dolares para ter acesso as facilidades do resort.

Foi muito bacana, quero dizer, tive um dia relax total. Valeu pra pensar na vida, rever meus objetivos pessoais, meu desempenho perante a vida e etc. Esta ai uma coisa que tenho dado muito valor, pensar na vida. Esse negócio de `Nao tenho tempo pra isso` é um dos grande erros que vinha cometendo. Acredito que é muito sabio parar, assim que possivel, mesmo que por alguns instante para refletir e fazer uma balanco das suas decisoes. Averiguar se estao funcionando ou nao.

Voltando pra Cairns, retirei minha bagagem no Backpacker. Me despedi de meus amigos e subi no Onibus tendo em vista a proxima parada Townsville, Magnetic Island e nao olhando pra trás.

Agradeco a Deus por te visto o que vi, ter aprendido o que aprendi, vivenciado tudo isso e estar podendo compartilhando com todos voces.


O dia comecou feio, mas ai o tempo abriu.... Beleza!

O meu modesto almoco... Nao tive o que reclamar... Fui bem tratado.

Para voce ter uma ideia de como passei o dia.... Deitado pensando na vida.

Beleza de vista, nao é?

A ilha Dunk Island.

O dia estava feiozinho.

Até o proximo post.

Fique com Deus,

Pe na Estrada: Cairns PARTE 3


No rio Dan Tree River contem um dos mais perigosos animais do mundo, o crocodilo. Como voce pode conferir nas fotos eles ficam a margem do rio `tomando um banho de sol` acompanhado tambem de cobras que ficam na copa das arvores proximas ao rio. Resumindo, pessima ideia nadar nesse rio.

Apos um breve tour e ser apresentado aos animais da regiao, voltamos ao onibus e fomos rumo a um park da Rain Florest ( ‘e mais um, mas um pouco diferente de Kuranda). L’a podemos conferir algumas das mais importantes arvores da floresta e algumas aranhas, wow.

Saindo do park fomos almocar em um restaurante que tinha uma praia como plano de fundo. Da praia dava-se pra ver os navios indo em direcao ao porto. Alem do mais, foi bacana saber que a praia se `juntava` a Rain Florest. Saindo de la, a turma toda foi ate um `look out` conferir o rio da Rain Florest `encontrando` o oceano. Muito bacana, mas ainda prefiro a `Pororoca` na Amazonia. Antes de finalizar fizemos uma breve visita ao rio. Muito bonito e de agua verdissima, porem G-E-L-A-D-A demais pra brasileiros. Duas amigas que fiz durante a trip toparam, Mitchel from Canada e Dora from Italy (que inclusive esteve no Brasil por um tempo e adorou). Só gringo mesmo pra encarar (Eu sei que isso soa engracado pois aqui sou gringo!). Pra encerrar o dia, paramos na praia chamada `Port Douglas`. Podemos dizer que trata-se de uma pequena `Miami` aqui em Cairns. Adorei, pela praia que estava quente (a agua com uma otima temperatura)e muita gente. La tive a coragem de dar um breve mergulho e colocar o pe na estrada de novo. Pra aonde? De volta pra Cairns ‘e claro, pois no dia seguinte tem mais roteiro pra fazer.

Uma coisa bacana que vi em Cairns foi milhares, quero dizer, vastos campos de plantacao de cana-de-acucar. Caro leitor, pra ser sincero nunca vi tamanha plantacao de cana-de-acucar. Quando voltar ao Brasil quero dar uma conferida pra saber se e do mesmo tamanho.

Complementando, o guia nos deu uma informacao `adicional` falando que a Australia estava seguindo os passos do Brasil e investindo forte em Etanol. Pois, segundo informacoes o Brasil possui grande dominio sobre essa tecnica e vem reduzindo os indices de poluicao anualmente. Fiquei contentissimo em ouvir aquilo e, o mais bacana, foi o pessoal no onibus vir ate mim perguntar mais sobre isso. Pela primeira vez, percebi que o Brasil estava sendo reconhecido pelo seu potencial agricula, industrial e capital intelectual e nao pela violencia ou futebol como constantemente presencio.

Port Douglas! Aiai.

Oh Zimenino bonitinho da mamae! Eita saudade de Port Douglas.

As plantacoes de cana-de-acucar na Australia.


O rio da agua G-E-L-A-D-A!

A vista do rio que encontra o mar. Nao é a pororoca!

A praia que provem da Rainflorest.

Um das plantas mais comuns na Rainflorest.

Tem coragem de nada no rio com um bichano desse tamanho ai na margem?

Pe na Estrada: Cairns PARTE 2


No dia seguinte fui visitar o Rainflorest Park, situado ao norte de Cairns. Todavia para se chegar la tive de pegar um Skyrail (parece o bondinho do Pao de Acucar no Rio de Janeiro) que atravessou parte da floresta, passei pela pequena cidade de Kuranda e pela tarde cheguei no Rainflorest Park. Lá conferi de perto alguns Cangurus, Crocodilos, aprendi a remessar um bumerangue, a utilizar a lança dos aborigines, os instrumentos de sopro, alguma musicas e, o apice do passeio, andei em uma transporte Amphibio da segunda guerra mundial pela mata. Fantastico, pois o bichao andava tanto em solo quando dentro dagua.

Na volta para Cairns, peguei um velho train in Kuranda. Foi bacana, gostei porque ele andou pelas montanhas entao era possivel ver as waterfalls e a vista era maravilhosa, porem o trajeto é muito longo e em alguns momentos me senti bored.

De volta em Cairns, tomei uma bela ducha, encontrei alguns amigos de Melbourne a noite e voltei pra o Backpacker, pois no dia seguinte tinha Fitzroy Island.

Essa ilha foi umas das melhores coisas que fiz em Cairns. Okay, o tempo ajudou bastante, mas a ilha em si é bacana, ter feito sea kayaking foi maravilhoso, ter subido no topo da montanha que tem na ilha e ter presenciado aquela vista foi uma dos pontos marcantes tambem. Contudo, ter conhecido Chloe e sua familia foi prazeroso. Ela e seus pais sao da Franca e estao aqui a passaeio, um breve holliday. Chloe viveu em Sydney por dois anos estudando negocios e antes de ir embora de vez para a Franca decidiu fazer uma tour pela costa da Australia com os pais. Estamos indo para o mesmo sentido que indica que iremos no encontrar mais adiante. Alem do mais era muito engracado a forma que eles chamava meu nome `Dieguuu`.Hahhahahahahhaha.

Falando um pouco sobre a ilha. Bem, é paradisica e nao tem Jellyfish (agua viva) pelo menos nao nessa epoca do ano. Agua azul, em algumas parte verde clara. A praia nao tem muito area, mas sim residos de corais mortos. É facil mergulhar por volta da ilha e da pra ver bem em baixo dagua.

Na volta de Cairns pegamos uma tempestade o que resultou em mais seasickness. Me despedi da francesa e sua familia, mas tendo em mente que iria encontra-los num futuro proximo.

Nessa noite reencontrei mais velhos amigos de Melbourne e, principalmente, Jan (pronuncia-se Ian) da alemanha. Essa figura conheci semanas atras no Outback e coincidiu de encontra-lo novamente. E mundinho pequeno esse aqui na Australia.

No dia posterior, mais um grande roteiro. Dessa vez visitei o Dan Tree River localizado ao norte de Cairns perto de Cape Tribulation.

Finalmente pude fazer um tratamento intensivo para recuperar minha verdadeira cor de pele.
A vista do topo da ilha de Fitzroy.

A bela ilha de Fitzroy.... Ai que saudade.
A vista dentro do Train.


O train em Kuranda.

O aborigine e seu instrumento de sopro.

Dentro do transporte.

Olha o canguru de novo e desta vez vivo!

A igrejinha na cidade de Kuranda.

A vista do Skyrail da Rainflorest

domingo, 18 de julho de 2010

Pe na Estrada: Cairns PARTE 1


Caro Leitor.

A experiencia que tive no Outback foi unica. Porem, tive de voltar a Melbourne para empacotar minhas coisas, se despedir de meus amigos e voltar a estrada de novo. Desta vez rumo ao extremo norte, para ser mais exato em Cairns.

O plano é simples. Pegar um aviao ate Cairns. Em seguida, pecorrer 3,500 kilometros by bus em 31 dias até Sydney. Durante o percurso conhecer amigos, mudar o percurso (por causa dos amigos, é claro), encontrar alguns amigos de Melbourne, aprimorar o speaking e aproveitar da melhor forma possivel a viagem como um todo.

Antes de partir, despedi de meus antigos sharemates. O que pessoalmente foi muito dificil, pois vivi com eles durante os ultimos 3 meses. Dormi duas noites (ou pelo menos tentei, risos) no apartamento de alguns amigos brasileiros (Carla, Renato, Patricia e o mexicano Daniel). Quando digo que tentei é porque... Bem, isso fica pra um outro post ao qual vou nomea-lo como: `Brasileiros festejam na Australia diariamente`.

Emfim, no ultimo dia em Melbourne. Visitei os pontos turisticos que mais gosto na cidade como a Flinders Station, Casino area, State Library e alguns outros. Liguei para os grandes amigos que nao puder ve-los antes de partir pra dizer um `ate logo` e foi isso.

Com a mochila nas costas, tickets na mao peguei um onibus direto pra o Aeroporto de Melbourne (Skybus).Lá ocorreu os procedimentos normais de uma aeroporto, check-in, scanner, questionarios perguntando se voce é terrorista, sabe elaborar bombas e etc. Dentro do aviao sentei no pior lugar de todos, primeira fileira, corredor e de frente para o banheiro. Ninguem merece ficar cheirando merda todo o voo, as pessoas te chutarem no corredor e nao ver nada pela janela. Mas nao posso reclamar o voo foi barato demais.

Desembarcando em Cairns. Conheci a primeira `figura` de minha jornada na costa australiana. Seu nome é Jim e ele estava morando em Cairns por um tempo (era de Melbourne). O Jim tem um sutaque australiano forte, daqueles que mal abre a boca pra falar. Mas belezinha! A aparencia fisica é similiar a de um geek (Nerd do seculo 21) com direto a esparadrapo no oculos e tudo. Duas coisas bacanas sobre o Jim; ele atualizou meu iPod com algumas musicas de rock australianas e me passou algumas informacoes sobre os aborigines. Porem essas informacoes nao foram positivas. Segundo ele, se eu visse um aborigine caminho em minha direcao e tentando falar comigo eu deveria fugir. É ainda existe muito preconceito entre os australianos perante os aborigenes.

Emfim, apos pegar um shuttle to Cairns (trata-se de uma van que lhe `entrega ` ate a sua acomodacao), feito check-in e etc, fui dar uma volta pelo centro da cidade. Pequeno mas bacana, com alguns predios de arquitetura antiga contratando com as inumeras sofisticadas lojas de suferwear, como Billabong e Ripcurl. Uma Lagoon muito da charmosa e inumeros restaurantes e cafes espalhados pela orla da cidade. O cilma nao estava quente, mas tambem nao estava frio.Resumindo, um clima temperado. Como no dias seguinte tinha um tour para conhecer a Great Barrier Reef apos o icecream fui direto pra cama.

Great Barrier Reef trata-se de uma concetracao de corais perto da costa australiana.Esses corais armazenam inumeras vidas submarinas, peixes maravilhosos e uma agua de cor tao azul que cabe bem aos olhos. Porem comecei minha jornada com o pe esquerdo, pois peguei uma tempestade em alto-mar. Resumindo, meu dia foi molhado, frio e nauseo. Como o mar estava muito agitado por causa da tempestade praticamente todo mundo no barco chamou o `Hugo` durante todo o dia. Pessoalmente, visitei o banheiro umas tres vezes e dei de comer para os peixes uma vez na plataforma. É nao é facil controlar a seasickness. O barco nos levou a uma plataforma instalada nos corais. O tempo nao influenciou debaixo dagua, entao tive um treinamento de megulho (apenas com a mascara) e depois fiz um mergulho com cilindro e tudo que tem de direito por 25 minutos. Magicos por sinal.

A primeira instancia, o coral lhe causa uma sensao de mau estar, pois é tudo tao vivo e rico que senti um pouco caustrifóbico com medo de ser atingido ou acertar algo. Digo isso pois tem muita coisa venenosa e `afiada` debaixo dagua o que lhe gera uma sensacao de atencao constante. Porem com o passar do tempo voce acaba relaxando e tudo fica bem. Por mais que tente descrever o quao bonito é, nao é a mesma coisa que se ver a foto. Como nao tenho disponibilidade de uma camera a prova dagua, nao pude tirar fotos da vida marinha, porem confiram essas fotos que encontrei na internet para que tenha apenas uma ideia de quao bonito é.

Pra resumir, durante a trip encontrei um grupo de brasileiros pertencentes ao Lions Club do Brasil. Eles estavam em uma viagem pela australia e coincidiu de encontra-los no mesmo dia. O que foi muito engracado foi que, no mesmo dia pela manha, havia me apresentado ao capitao do barco e comentei que era brasileiro. Segundo ele nao tinha muito brasileiros por aquelas bandas. Minutos depois chega o tour com 35 pessoas aprox. Ha-ha.

Fiz amizade com um casal que mora na Mooca em Sao Paulo. Sr. Mario e Marina. Gente boa esses dois. Espero que tenham um bom proveito da Australia e tenham um voo seguro de volta ao Brasil.

No final do dia a tempestade havia se ido. O que foi bom, pois tirei belas fotos na volta pra Cairns. Uma coisa bacana é que fiquei `vicidado` em mergulho com cilindro. Quero muito continuar com a pratica no Brasil. Vamos ver o que acontece.

O tempo comecou a clarar na volta ai consegui tirar essa foto....

Confira a cor do Oceano. Mas ainda nao é uma boa foto. Estarei postando a que tire dentro do fundo do mar com a camera especial.(quer dizer tiram pra mim!)

A instrutora de mergulho e o grande peixe Elvis.

A galera amontoada no oceano e o ceu cinza ao fundo!

A cara de felicidade do garoto apos ter mergulhado com o cilindro. heheheheh

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pé na Estrada: The Outback


Caro leitor.

Conclui meus estudos aqui na Australia e, de acordo com meu report, com distincao. O que me deixou muito contente em saber, pois tudo isso foi reflexo de horas e mais horas de estudos. Mais um etapa concluida agora é hora de conhecer esse fascinante país de uma forma diferente; Mochilando.

Irei registrar aqui minhas experiencias de mochileiro na Australia, ao mesmo tempo irei apresentar dicas sobre lugares, melhores praticas e precos. E, é claro, os apuros que irei e estou passando. Espero que goste.

Vamos comecar pelo Outback ou tambem conhecido aqui na Australia como o Redcentre. Trata-se de algumas formacoes rochosas no centro – exatamente – do pais onde tambem esta localizado um vasto deserto. Durante o dia a temperatura pode atingir os 30 graus e a noite cai drasticamente para 5 graus, aproximadamente. Essas temperaturas sao pertinentes ao inverno, pois no verao é muito pior.

Minha jornada começou apos eu ter embarcado em um voo de Melbourne to Alice Springs. Gostaria de enfatizar que foi um dos piores que tive me toda a minha curta vida. Coincidentente, viajei com minha amiga Emilie da França.

Durante o voo pegamos uma baita turbulencia, onde tivemos a sensacao de que o avião estava caindo consecutivamente. Um outro detalhe importante que descobri minutos antes de embarcar era que Emilie tem medo de voar. O que resumiu em um breve ataque de histeria durante a turbulencia. Ela agarrou minha mao, quase quebrou meus dedos de tanta forca, e comecou a gritar. A sorte foi que como ela comecou a olhar pra mim com aqueles olhos de `vamos morrer`, nao viu pela janela do aviao a asa se movimentando como se fosse uma asa de passaro pra cima e pra baixo. Isso fez me lembrar meu primo Rafael – ele é engenheiro e trabalha na Embraer . Queira muito saber por quanto tempo uma asa exatamente como aquela poderia aguentar!

Pensando bem, nao seria uma boa ideia. Okay, passando o voo sofrido e agitado que tivemos, pisamos em terra mais uma vez, graças ao bom Deus. Emilie estava totalmente envergonhada, nao é pra menos, pegamos um shuttle to Alice Springs.

Essa cidade é a ultima antes de embarcar dentro do Redcentre. Pra ser sincero esperava mais de Alice Springs, mas nao passa de um pequena cidadezinha do interior com alguns quarteroes. Tem algumas coisas interessantes a serem vistas como o Anzac Hill, Reptile Centre e ter um café na rua principal – Todd Mail Street.

Entao, recomendo no maximo um dia em Alice Springs, acredito que é mais que sufiente p/ conhece-la. No dia seguinte embarquei em um tour p/ o Outback. Dentre as milhares agencias de turismo que fazem o percurso pelo Redcentre, escolhi a `The Rock Tour`. Gostei, nao me arrependo e ainda recomendo. O tour occorre em tres dias, sendo um acampamento no deserto. Isso mesmo, seu banheio nada mais é do que um arbusto no meio do deserto! Bacaninha, nao é? Durante esses tres dias percorremos aproximadamente 1000 kilometros, visitamos spotlights como Kings Canyon, Kata Tijuda, e Uluru. Dormimos sobre as estrelas(fomos abencoados com um eclipse lunar na primeira noite), fizemos acamento no meio do nada, pegamos lenha, vimos o por do sol, o nascer tambem e comemos marshmallow em frente a fogueira. Um intinerario de escoteiros! Por fim visitamos uma tipica fazenda no Outback onde foi possivel dar um volta de camelo. Isso foi a pior sensacao que tive, pois o bicho pula sem parar!

O grupo era composto por 16 pessoas, incluindo a guia, estava bem misto pois tinha, alemaes, holandeses, ingleses, australianos, italianos e, é claro, um brasileiro. Risos.

O tour como um todo foi fantastico, nao existe nada em que me arrependo, aprendi um pouco sobre a cultura australia e, principalmente, sobre a cultura aborigine e como os australianos ainda tem problemas em intrega-los a sociedade. Um das coisas que vi em Alice e me senti inconfortavel, alguns aborigenes vagando como se estivessem perdidos pela cidade. Isso, inclusive, me lembrou o centro de Sao Paulo onde podemos encontrar um numero consideral de pessoas que passam o dia inteiro lá, apenas observando e matando o tempo. Alem do mais, muito deles nao falam ingles apenas o dialeto aborigine que varia conforme o lugar (é isso mesmo, os aborigines nao tem uma lingua universal, varia de acordo com o lugar de origem na Australia). Outra coisa interessante sobre os aborigenes é que, diferente de outras civilizacoes que restraram seu conhecimento em `coisas escritas`, eles registram seus conhecimento em cançoes e historias. Entao, por exemplo, se um aborigene esta no meio do deserto e precisa encontar agua ele começa a cantar uma canção que lhe ajuda encontar agua. Muito bacana.

Falando um pouco sobre o Ulutu, trata-se de uma enorme rocha sagrada pra os aborigines, que costumava ser parte do conjunto de rochas em Kata Tjuta. Com o passar dos milhares de anos e com a ajuda da agua essas rochas se separam, mas continuam proximas uma das outras. Essa enorme parte que conseguimos ver do Uluru nao é nada se comparado com o que esta enterrado. Pois, de acordo com os estudiosos estimasse que existe ainda mais 7 kilometros de rocha debaixo da terra, incrivel!

Alem do mais, Uluru é sagrado, pois os aborigenes costumavam viver ao redor da rocha. Durante o percuso em volta dela é possivel ver a area onde as criancas eram lecionadas, a cozinha, os lugares que eles costumavam dormir, a area onde as mulher davam a luz, a area de emboscadas para a caça e etc. A grande rocha vermelha é tão sagrada para os aborigenes que em certas parte voce nao tpermicao de tirar fotos, caso contrario devera pagar uma multa de A$ 5,000. Pensa que é brincadeira, é?

Finalizando, tive otimas experiencias no Outback, conheci gente bacana inclusive alguns se tornaram grande amigos. Na Australia existe algo muito especial, pois voce conhece as pessoas a pouco tempo e quando ver, ja se tornou um grande amigo, muita vezes um amigo do peito. Vi coisas fantasticas que jamais imaginei ver e aprendi muito sobre o pais, cultura, diferencas e etc, Agora se voce ainda tem duvidas se recomendo fazer esse tour ou não, irei escrever em letras grandes: `FAÇA NAO IMPORTA O QUANTO DE DINHEIRO IRA GASTAR, CERTAS EXPERIENCIAS NAO TEM PREÇO!`

Com relacao a gastos, investi algo em torno de A$ 700,00, incluindo acomodacao em Backpacker, o tour de 3 dias, o voo de ida e volta pra Melbourne (atraves da Tiger airways) e custos com alimentacao. Normalmente toda cidade tem um mercado Coles, algumas vezes sai mais barato voce ir ate la comprar os ingredientes e fazer sua propria comida do que compra. Cabe a voce decidir!

Quero encerrar o post agradecendo a Deus, por estar provendo essa oportunidade de aprender e ver o mundo de uma forma que jamais se quer pensei em fazer.

Uma das vistas que temos do Kings Canyon, fantastica!

Outra muito bacana e o brasilierinho marcando presenca lá!~

O por-do-sol perto da grande rocha Uluru. Com direto a areia vermelha e tudo mais!

Na trilha do Valley of the Wind!

Sem comentarios!

Preciso falar?

Olha o Cameloooooooooooooooooooooooooo!

Adoro essa foto!

Parece uma onda nao é?

Meu adoro essa foto!

Fiquem com Deus,