São Paulo

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Argentina, Buenos Aires.


2 de Agosto de 2010.

Caro Leitor.

Apos ter embarcado no voo em Sydney com destino a Buenos Aires e passar 13 horas dentro dele finalmente cheguei a terra do Alfajor. Passei pela imigracao e já tive dificuldades com o espanhol logo de cara. Nao conseguir entender o que o fiscal estava me perguntando (ele estava perguntando se eu estaria em BA a tourismo ou negocio), tive de pedir para falar em ingles.

Emfim, peguei minha mala, troquei alguns dolares (1 pra 3, estou rico) e quanso estava contente ao deixar o aeroporto tive de colocar minhas malas nos detectores de metais – novamente. Como tinha alguns eletronicos comigo estava um pouco nervoso, entao fui atras do cara que tinha mais malas – que por sinal era brasiliero – pois sempre dá problema.

Okay, passado o ultimo detector de metais fui direto para fora do aeroporto e já pude sentir o friozinho que fazia (10 graus). Fui abordado por um taxista que me ofereceu uma corrida até a cidade.Conversa vai e vem me vejo dentro do taxi saindo do aeroporto quando pergunto; `Cuanto cuesta?` e ele me responde; `Ar$ 300` ai eu disse; `Quiero salir agora!`. E comecei a discutir com outro taxista o preco do taxi. Consegui reduzir para AR$ 128, mesmo assim acho um absurdo de caro entao, voltei para o aeroporto e perguntei no balcao de informacao que onibus deveria pegar para ir para o centro. Eles me indicaracao um que paguei AR$ 45 dolares. Grande diferenca , nao?

Minutos depois tinha chego no centro de BA. Confesso que fiquei, mais uma vez chocado, pois a primeira foi com o espanhol que estou tendo dificuldade de entender (consigo entender os Simpsons em espanhol mas nao um argentino) a segunda foi a cidade. Totalmente diferente da realidade que estava acostumado em Melbourne. Tive a impressao de que tudo estava mais sujo, velho, predios todos iguais, digo com a mesma arquetetura, muita gente nas ruas, e muita gente vivendo nas ruas. Muitos caminhoes velhos, grande e sujos pelas ruas, os carros de modelos antigos. Pareceu Sao Paulo na decada de 80 quando passavamos pelas constantes crises economicas.

Desci do onibus no centro, peguei algumas informacoes e decidi ir de metro ate a rua aonde iria procurar acomodacao. Quando finalmente chego ao subte (metro aqui) me deparo com um visao forte e muito diferente, mais uma vez do que estava acostumado, com corredores estreitos, sujos, cheios de pessoas e sem tracos de manutencao. Foi essa a primeira impressao que tive do metro argentino. Sem falar que remeti a um filme noir. Porem o metro deles tem muitas estacoes e é baratissimo o que torna o Brasileiro uma vergonha.

Apos fazer alguns baldiacoes finalmente chego na estacao certa, porem muito longe de meu objetivo. Mais uma vez antes alguns bons quilometros com 23 kilos nas costas e 6 na frente. Quando cheguei ao meu destino, nao escolhi muito o hostel nao. O primeiro que vi entrei e gostei. Caro, mas bacana. O hostel se chama A PARADA e esta situado na Av Rivadavia.

Deixei as coisas lá e fui direto procurar a escola – estava muito cansado pois nao havia dormido no aviao e o fuso estava fazendo um forte efeito sobre mim. Fechei a escola e, em seguida, fui procurar alguns lugares para morar. De acordo com a indicacao da escola.

Apos isso dei uma circulada por BA para tentar mentalizar aonde estava. Procurei um restaurante bacana pra comer arroz e feijao e nao encontrei e o que encontrei era caro demais. Entao, acabei comprando um snack e fui direto para a cama de tao cansado que estava.

As espectivas sobre BA sao muito boas. Mesmo tendo muitas dificuldades de compreender o espanhol daqui estou me esforcando. Assisto programas de TV em espanhol, comprei alguns livros e estou montando algumas sentencas basicas. Confesso que sinto mais confianca em falar em ingles do que em espanhol ou em portugues – que honestamente está horrivel. Durante a matricula do curso encontrei um cara da New Zealand o que me deixou muito contente em saber, pois meu ingles nao ira morrer – terei alguem para conversar fora das aulas de espanhol.

A regra é basicamente a mesma quando nos mudamos para um outro pais afim de aprender a lingua. Procurar escola, lugar pra morar, andar pelos arredores para se localizar, estar sempre atendo com a criminalidade ou ameacas similares, estar em contato com nativos, ver TV, escutar radio, ler livros e comprar um celular para poder se comunicar.

Essa e uma das entradas do metro que existem nas ruas. Como voces podem conferir são muito velhos.

Se não me engamo esse predio é o de Tribunales. É gigantesto, notem o tamanho do onibus se comparado com o prédio.

A belíssima embaixada francesa.

Na avenida corriente perto do Obelisco na avenida 9 de Julio.

Buenos Aires está recheada de prédios com esse tipo de arquitetura, é uma pena que não são todos os edifícios que estão bem conservados.

O Palacio del Congreso. Estou vivendo perto dele. Realmente é fascinante.

A praça em frente ao Palacio del Congreso. É uma pena que ao invés de gaivotas - que haviam em Melbourne - aqui tem muitas pombas - uhgt.


Ate a proxima pessoal e fiquem com Deus,

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