São Paulo

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domingo, 18 de julho de 2010

Pe na Estrada: Cairns PARTE 1


Caro Leitor.

A experiencia que tive no Outback foi unica. Porem, tive de voltar a Melbourne para empacotar minhas coisas, se despedir de meus amigos e voltar a estrada de novo. Desta vez rumo ao extremo norte, para ser mais exato em Cairns.

O plano é simples. Pegar um aviao ate Cairns. Em seguida, pecorrer 3,500 kilometros by bus em 31 dias até Sydney. Durante o percurso conhecer amigos, mudar o percurso (por causa dos amigos, é claro), encontrar alguns amigos de Melbourne, aprimorar o speaking e aproveitar da melhor forma possivel a viagem como um todo.

Antes de partir, despedi de meus antigos sharemates. O que pessoalmente foi muito dificil, pois vivi com eles durante os ultimos 3 meses. Dormi duas noites (ou pelo menos tentei, risos) no apartamento de alguns amigos brasileiros (Carla, Renato, Patricia e o mexicano Daniel). Quando digo que tentei é porque... Bem, isso fica pra um outro post ao qual vou nomea-lo como: `Brasileiros festejam na Australia diariamente`.

Emfim, no ultimo dia em Melbourne. Visitei os pontos turisticos que mais gosto na cidade como a Flinders Station, Casino area, State Library e alguns outros. Liguei para os grandes amigos que nao puder ve-los antes de partir pra dizer um `ate logo` e foi isso.

Com a mochila nas costas, tickets na mao peguei um onibus direto pra o Aeroporto de Melbourne (Skybus).Lá ocorreu os procedimentos normais de uma aeroporto, check-in, scanner, questionarios perguntando se voce é terrorista, sabe elaborar bombas e etc. Dentro do aviao sentei no pior lugar de todos, primeira fileira, corredor e de frente para o banheiro. Ninguem merece ficar cheirando merda todo o voo, as pessoas te chutarem no corredor e nao ver nada pela janela. Mas nao posso reclamar o voo foi barato demais.

Desembarcando em Cairns. Conheci a primeira `figura` de minha jornada na costa australiana. Seu nome é Jim e ele estava morando em Cairns por um tempo (era de Melbourne). O Jim tem um sutaque australiano forte, daqueles que mal abre a boca pra falar. Mas belezinha! A aparencia fisica é similiar a de um geek (Nerd do seculo 21) com direto a esparadrapo no oculos e tudo. Duas coisas bacanas sobre o Jim; ele atualizou meu iPod com algumas musicas de rock australianas e me passou algumas informacoes sobre os aborigines. Porem essas informacoes nao foram positivas. Segundo ele, se eu visse um aborigine caminho em minha direcao e tentando falar comigo eu deveria fugir. É ainda existe muito preconceito entre os australianos perante os aborigenes.

Emfim, apos pegar um shuttle to Cairns (trata-se de uma van que lhe `entrega ` ate a sua acomodacao), feito check-in e etc, fui dar uma volta pelo centro da cidade. Pequeno mas bacana, com alguns predios de arquitetura antiga contratando com as inumeras sofisticadas lojas de suferwear, como Billabong e Ripcurl. Uma Lagoon muito da charmosa e inumeros restaurantes e cafes espalhados pela orla da cidade. O cilma nao estava quente, mas tambem nao estava frio.Resumindo, um clima temperado. Como no dias seguinte tinha um tour para conhecer a Great Barrier Reef apos o icecream fui direto pra cama.

Great Barrier Reef trata-se de uma concetracao de corais perto da costa australiana.Esses corais armazenam inumeras vidas submarinas, peixes maravilhosos e uma agua de cor tao azul que cabe bem aos olhos. Porem comecei minha jornada com o pe esquerdo, pois peguei uma tempestade em alto-mar. Resumindo, meu dia foi molhado, frio e nauseo. Como o mar estava muito agitado por causa da tempestade praticamente todo mundo no barco chamou o `Hugo` durante todo o dia. Pessoalmente, visitei o banheiro umas tres vezes e dei de comer para os peixes uma vez na plataforma. É nao é facil controlar a seasickness. O barco nos levou a uma plataforma instalada nos corais. O tempo nao influenciou debaixo dagua, entao tive um treinamento de megulho (apenas com a mascara) e depois fiz um mergulho com cilindro e tudo que tem de direito por 25 minutos. Magicos por sinal.

A primeira instancia, o coral lhe causa uma sensao de mau estar, pois é tudo tao vivo e rico que senti um pouco caustrifóbico com medo de ser atingido ou acertar algo. Digo isso pois tem muita coisa venenosa e `afiada` debaixo dagua o que lhe gera uma sensacao de atencao constante. Porem com o passar do tempo voce acaba relaxando e tudo fica bem. Por mais que tente descrever o quao bonito é, nao é a mesma coisa que se ver a foto. Como nao tenho disponibilidade de uma camera a prova dagua, nao pude tirar fotos da vida marinha, porem confiram essas fotos que encontrei na internet para que tenha apenas uma ideia de quao bonito é.

Pra resumir, durante a trip encontrei um grupo de brasileiros pertencentes ao Lions Club do Brasil. Eles estavam em uma viagem pela australia e coincidiu de encontra-los no mesmo dia. O que foi muito engracado foi que, no mesmo dia pela manha, havia me apresentado ao capitao do barco e comentei que era brasileiro. Segundo ele nao tinha muito brasileiros por aquelas bandas. Minutos depois chega o tour com 35 pessoas aprox. Ha-ha.

Fiz amizade com um casal que mora na Mooca em Sao Paulo. Sr. Mario e Marina. Gente boa esses dois. Espero que tenham um bom proveito da Australia e tenham um voo seguro de volta ao Brasil.

No final do dia a tempestade havia se ido. O que foi bom, pois tirei belas fotos na volta pra Cairns. Uma coisa bacana é que fiquei `vicidado` em mergulho com cilindro. Quero muito continuar com a pratica no Brasil. Vamos ver o que acontece.

O tempo comecou a clarar na volta ai consegui tirar essa foto....

Confira a cor do Oceano. Mas ainda nao é uma boa foto. Estarei postando a que tire dentro do fundo do mar com a camera especial.(quer dizer tiram pra mim!)

A instrutora de mergulho e o grande peixe Elvis.

A galera amontoada no oceano e o ceu cinza ao fundo!

A cara de felicidade do garoto apos ter mergulhado com o cilindro. heheheheh

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